Porto Salvo – Este é o ponto-chave de Satoru Tai, Diretor Executivo de Design Global da Nissan, quando descreve como as filosofias japonesas são intrínsecas ao ADN da Nissan. Propõe a ideia de que, independentemente de onde um automóvel da Nissan é concebido, produzido ou conduzido, ele vai sempre refletir e oferecer a forma japonesa de capturar as origens das coisas, constituindo uma ligação permanente ao país natal da Nissan. Após mais de 80 anos, a aplicação desta filosofia a nível global tem sido um grande pilar no sucesso da Nissan, como recentemente foi demonstrado na estreia do novo crossover coupé totalmente elétrico ARIYA.

Porque é que a cultura japonesa é tão complexa?
O Japão tem uma tal riqueza de costumes e tradições valiosas que, naturalmente, foram uma influência forte para a Nissan desde o início. Ainda assim, os públicos europeus podem não estar cientes de que a cultura japonesa não é uniforme no seu todo: cada região possui as suas próprias características, gerando diferenças culturais.

Por exemplo, Kabuku é um termo que poderíamos traduzir como "uma expressão arrojada e diversificada que contraria a abordagem comum". Satoru Tai clarifica que «este é mais o estilo de Tóquio. A Nissan, que começou em Yokohama, na área urbana de Tóquio, tem por isso Kabuku profundamente enraizada na sua história».

Desde as suas origens locais, este pensamento não convencional, ousado e nobre, sinónimo de Kabuku, é agora algo que se expressa em todo o mundo através da gama da Nissan. Em breve, o valor e as influências de Kabuku serão ainda mais visíveis nas estradas europeias através do novíssimo ARIYA.

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«Enquanto automóvel elétrico, o ARIYA tira partido das oportunidades que daí decorrem para se adaptar e redesenhar. Por exemplo, a grelha dianteira foi reinventada como um "escudo", assumindo uma nova finalidade de proteção da tecnologia e permitindo também níveis superiores de apoio ao condutor», diz Satoru, que acrescenta que outra peça-chave de Kabuku é o seu impacto nos clientes: «[Tudo se resume a] tentar criar algo novo para agradar aos clientes. Por isso, esta palavra-chave deve ser aplicada a toda a nossa gama de modelos!»

Uma combinação de pensamentos
No entanto, é preciso mais do que uma filosofia para criar um automóvel global de sucesso. «Kabuku [assegura] originalidade, mas a originalidade não é suficiente. Deve ser combinada com Sei», clarifica Satoru. Definido como "o tratamento inteligente de estruturas e detalhes", Sei incorpora outro costume japonês com raízes profundas: o amor pelo artesanato que provém de anos e anos de aplicações, chegando aos mais belos resultados.

Satoru explica que durante centenas de anos «os artesões japoneses criaram objetos muito precisos e delicados. Repetiram a pintura uma e outra vez e forjaram lâminas repetidas vezes», demonstrando uma busca interminável pela elegância e qualidade. «O que importa não é tanto o produto final, mas o processo de criação», afirma Satoru.

“Sei” todos os dias
Mesmo na era moderna, esta atitude e espírito inalterados são evidentes no processo de design meticuloso de todos os novos automóveis da Nissan, em todo o mundo. «Todos os dias, mesmo quando pensamos que já acabámos [o design de um automóvel], precisamos de continuar a trabalhar nele», explica Tai-San.

Esta ideia é muito familiar para a equipa da Nissan Design Europe, sedeada em Londres, que desempenhou um papel fulcral no desenvolvimento do protótipo do Nissan ARIYA. Aqui, o design do protótipo passou por melhorias intermináveis, tornando-se todos os dias mais esculpido e aperfeiçoado, até receber a aprovação final pelo Nissan Global Design Center, no Japão. Satoru afirma que é a derradeira expressão de Sei: «Sei significa que devemos melhorar todos os dias. Assim podemos desenvolver uma mestria, construir algo verdadeiramente especial».

Autenticidade num cenário internacional
À medida que a Nissan se transformou numa empresa global, poderíamos pensar que isso iria tornar difícil assegurar que os ideais japoneses eram expressos de forma autêntica em territórios estrangeiros. Mas isso depende do que a autenticidade significa para si. Tai-San explica: «Na história japonesa, não estamos a falar de utilizar sempre designs, formas ou padrões específicos. Em vez disso, o espírito é a parte importante. Desde que mantenhamos o espírito, poderemos manter-nos verdadeiros à autenticidade [em qualquer lado]».

Matthew Ewing, Vice-presidente, Engenharia de Automóveis no Nissan Technical Centre Europe (NTCE), descreve como este espírito está vivo, mesmo entre as suas equipas do outro lado do mundo.

«Uma das minhas expressões japonesas favoritas é Utsuroi, o que significa fluidez e assimetria criadas pela natureza» diz Matthew. «Este conceito é refletido pelas nossas equipas de Design e Aerodinâmica aqui na Europa, enquanto aperfeiçoam a forma de um automóvel, tornando-o o mais eficiente possível em termos de combustível, enquanto mantêm um forte sentido fluido no estilo. Posteriormente, orienta as nossas equipas de engenharia à medida que dão vida às emoções de Utsuroi durante a produção física, ao assegurarem que os componentes são fornecidos com a mais elevada qualidade».

Troca de influências
A inspiração também não flui apenas no sentido para fora de Yokohama. As equipas aprendem continuamente entre si, partilhando novas ideias e, frequentemente, estilos culturais da Europa são transmitidos ao Japão.

Por exemplo, «o design europeu é mais esculpido e tridimensional», explica Satoru, «enquanto a cultura japonesa entende as coisas de uma forma bidimensional, como é bem demonstrado pelo nosso amor pela animação». Quando ambos os estilos são combinados de forma harmoniosa, o resultado pode ser verdadeiramente espetacular. «O exterior do ARIYA é muito tridimensional, com o seu perfil altamente esculpido», observa Satoru. «Mas a impressão interior com o piso plano, que é extremamente bidimensional, cria uma sensação acolhedora, confortável e de amplitude».

Se as bases filosóficas da Nissan têm origem no Japão, é a sua combinação com ideias exteriores que a leva a um maior sucesso. Como Satoru destacou no início, é a forma como estas ideias são aplicadas que é importante, independentemente de onde se está.

Estas filosofias podem até ser princípios orientadores na nossa própria vida quotidiana. «Pessoalmente, a minha personagem corresponde a Kabuku», afirma Satoru. «Estou sempre a pensar como é que posso tentar criar algo diferente. Mesmo quando vejo algo realmente bom, penso para mim: “como é que eu poderia fazê-lo diferente?"».

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Para mais informações
António Pereira Joaquim                                                 
Diretor de Comunicação                                                  
Nissan Iberia SA – Portugal                                             
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Emitido pela Nissan