• Como será o automóvel do futuro? Vamos mesmo ter automóveis 100% autónomos? Vou poder vender energia a partir do meu automóvel elétrico? Que serviços vou ter no meu futuro automóvel? Como é que o automóvel vai ser "limpo" no futuro?
  • Estas e várias outras questões foram objeto da intervenção dos oradores do primeiro painel da 7ª edição para do Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente que teve lugar no passado dia 9 de maio.

Porto Salvo – A 7ª edição do Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente abordou os desafios tecnológicos, económicos, ambientais e as expetativas dos clientes no setor da mobilidade. O primeiro painel*, intitulado "Produtos, Tecnologia e Experiência do Cliente", trouxe emocionantes discussões sobre o automóvel do futuro e as possibilidades que ele traz.

Oradores de renome como Maarten Sierhuis, vice-presidente e Diretor Global do Alliance Innovation Lab de Silicon Valley, Paul Johnson, diretor de Planeamento Avançado de Produto da Nissan AMIEO, Robert Bateman, diretor de Investigação e Engenharia Avançada do Centro Técnico Europeu da Nissan, e Thomas Tompkin, diretor de Redes, Infraestruturas e Operações do Smart Mobility Living Lab, compartilharam as suas visões empolgantes sobre a mobilidade do futuro.

Um painel totalmente virado para um futuro onde uma das questões que primeiro aparece é: "Vamos mesmo ter automóveis que conduzem sozinhos?"

Na sua intervenção Maarten Sierhuis deixou claro que a resposta é claramente afirmativa e é  precisamente para que a condução autónoma - a par de outros serviços – venha a ser possível, que a equipa que Maarten lidera está focada no desenvolvimento do automóvel do futuro: o SDV - Software Defined Vehicle (automóvel definido por software) que será dotado de uma unidade computacional central com uma elevada capacidade de processamento de informação e completamente conectada com o exterior do automóvel!

Esta unidade será capaz de coordenar múltiplas funções a bordo (Onboard) como, por exemplo, os sistemas multimédia e de entretenimento, a gestão de sensores, radares ou, ainda, o sistema de gestão da bateria.

Mas serão as suas "capacidades" de comunicação com o exterior (Offboard) que irão possibilitar a conectividade V2X (Vehicle to Everything) que permitirá a condução autónoma ou a pilotagem remota, ou o V2G (vehicle to Grid) que permitirá a interação do automóvel com a rede de carregamento elétrica.

A equipa do Alliance Innovation Lab trabalha já sobre o nível 4 de condução autónoma (sem necessidade de intervenção do condutor) mas, em paralelo, trabalha no desenvolvimento de outras soluções tecnológicas e de novos serviços, como a gestão remota da condução que poderá ser utilizada nos casos em que o automóvel autónomo se depare com situações que dificultem, ou impossibilitem, a continuação da condução em modo autónomo.

Para Maarten Sierhuis «a condução completamente autónoma ainda está a mais de uma década de distância e dependerá, também, do ritmo a que seja adotada a legislação que permita a existência de automóveis sem condutor. Os automóveis autónomos serão mais eficientes e mais seguros porque estarão em permanente comunicação com o ambiente que os rodeia e a sua capacidade de reação será mais rápida que a do ser humano».

Mas, as extraordinárias capacidades de conectividade do SDV com o ambiente que o rodeia (V2X) abrem também caminho para outras oportunidades como, por exemplo, a gestão de congestionamentos de tráfego. Os testes já realizados (fazendo apelo apenas a tecnologias já dominadas como o Cruise Control ou o 4G) mostram enormes ganhos, quer de tempo poupado, quer económicos e ambientais.  Tal como afirma Maarten Sierhuis «a uma escala maior, a redução de custos diária por eliminação de congestionamentos, atingiria os biliões de dólares com um impacto ambiental positivo fortíssimo».

Se, para o primeiro orador deste painel a completa revolução do paradigma da mobilidade não é uma utopia, o que se lhe seguiu, Paul Johnson, concentrou a sua intervenção nos avanços tecnológicos já em curso e claro, nos compromissos da Nissan para com os seus clientes e para com uma mobilidade mais sustentável.

Paul Johnson começou por relembrar os compromissos assumidos pela marca Nissan na sua visão estratégica "Ambition 2030": 15,6 mil milhões de euros de investimento e o lançamento de 27 novos modelos eletrificados dos quais 19 totalmente elétricos até 2030.

Este plano está a ser "cumprido à risca" e hoje, na Europa, toda a gama da Nissan, possui pelo menos uma versão eletrificada. Em 2026, 98% das vendas na Europa serão realizadas com modelos eletrificados. 

Segundo Paul Johnson «o ritmo da eletrificação na Europa é muito superior ao que verificamos em qualquer outra parte do globo, incluindo a China o Japão ou os EUA. A eletrificação tem benefícios funcionais evidentes para os clientes, nos domínios da redução dos custos ou do impacto ambiental. Mas a Nissan quer acrescentar emoção a estes benefícios e acreditamos que através da eletrificação podemos também proporcionar uma experiência mais entusiasmente para os nossos clientes».

A primeira ilustração desta eletrificação inteligente é a tecnologia e-POWER, recentemente comercializada e disponível nos modelos Nissan Qashqai e Nissan X-Trail. A combinação de um motor de tração elétrico com um motor de combustão a gasolina que serve apenas de gerador de eletricidade para carregar as baterias, elimina a ansiedade sobre a energia elétrica disponível e, não menos importante, elimina completamente a necessidade do carregamento da bateria.

A segunda tecnologia crucial neste caminho é apelidada "e-4ORCE" e está disponível nos modelos Nissan X-Trail e Nissan ARIYA. É um sistema elétrico de tração às quatro rodas que proporciona um excelente comportamento dinâmico em todas as situações, graças aos seus dois motores elétricos, posicionados um em cada eixo.

As evoluções tecnológicas são indispensáveis e incontornáveis, mas será que sabemos o que vão querer os clientes no futuro?  Será que a Nissan está preparada para acompanhar as expetativas dos clientes? 

Sobre isso Paul Johnson é taxativo: «Estamos a assistir a uma completa transformação nesta indústria e, ao mesmo tempo, assistimos a uma evolução do pensamento dos consumidores, que estão a mudar a forma como se relacionam com as marcas e que procuram novas soluções e novas ofertas para as suas necessidades. Para responder a estes desafios a Nissan monitoriza, em permanência, os mercados, as evoluções regulamentares e económicas e as tendências dos clientes para corresponder às novas expetativas que se irão criar».

Paul Johnson anunciou ainda que as investigações em curso no domínio das baterias de iões-lítio vão permitir reduzir a dependência de minerais raros (como o cobalto, por exemplo) e proporcionar uma redução significativa do custo (65% nos próximos 5 anos). Ao mesmo tempo a Nissan anunciou que trabalha já na tecnologia de baterias de estado sólido com a expetativa de asa comercializar em série em 2028 e que estas baterias tenham custos inferiores aos da atual geração ao qual adicionarão maiores autonomias (duas vezes superiores à das atuais baterias) e tempos de carregamento três vezes mais rápidos que os atuais.

A terminar a sua intervenção Paul Johnson relembrou que a sustentabilidade da atividade global é um desígnio da marca Nissan, materializado no plano Nissan EV 36Zero, que representa um investimento de mil milhões de euros na principal fábrica europeia da Nissan e que se replicará em todas as outras fábricas a nível mundial num futuro próximo, investimento crucial para que a Nissan cumpra o seu objetivo de atingir a completa neutralidade carbónica, em todas as suas atividades, em 2050.

Last but not least, os últimos oradores deste primeiro painel da edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente foram Robert Bateman e Thomas Tompkin que deram conta dos resultados obtidos com o projeto de condução autónoma ServCity, realizado em Londres entre 2020 e 2023.

O projeto ServCity teve como objetivo testar a condução autónoma num ambiente extremamente complexo como o meio urbano e ao mesmo tempo, foi o primeiro a realizar um teste prático de comunicação entre o automóvel e as infraestruturas exteriores. Outro aspeto primordial foi, tal como referido por Thomas Tompkins, «o trabalho inicial de identificação que nos permite afirmar que o percurso delineado representa cerca de 90% dos percursos urbanos em Inglaterra, o que significa que um automóvel autónomo ao "conduzir" nestas estradas é tecnicamente capaz de conduzir em qualquer estrada». Este foi um teste realizado em situação real, num percurso de 24 km com mais de 200 locais monitorizados e mais de 300 camaras e com tecnologia V2X que cobria todo o percurso.

De forma sintética, foram enunciados, os principais números associados a este projeto:

  • Mais de 2.200km de testes realizados em modo de condução totalmente autónoma;
  • 83.231 interações dos automóveis de teste com outros automóveis ou com peões;
  • 5,45 milhões de Gigabytes de informação recolhida;
  • 116 pessoas trabalharam no projeto num local de 15.954 dias de trabalho;
  • Zero acidentes!

Este último dado comprova a validade da metodologia e da tecnologia utilizados tal como é salientado por Robert Bateman: «o ponto-chave do trabalho com o Smart Mobility Living Lab foi a infraestrutura. O conhecimento adquirido pelo trabalho de comunicação com a infraestrutura exterior foi uma estreia para a Nissan e obter essa informação permitiu-nos, literalmente, ver para lá das esquinas!».

O Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente é um evento fulcral que reúne líderes do setor, inovadores e entusiastas da mobilidade para analisar o futuro da mobilidade, das novas tecnologias e dos serviços associados.

A Nissan está comprometida em atender às expetativas dos clientes e está na vanguarda da eletrificação, com investimentos significativos em novos produtos e avanços tecnológicos. A marca busca uma mobilidade sustentável e está determinada a alcançar a completa neutralidade carbónica em todas as suas atividades até 2050 e a impulsionar o futuro da mobilidade, tornando-a mais limpa, segura e inclusiva.

As apresentações de todos os oradores, bem como a gravação das respetivas intervenções, estão disponíveis em www.forumdamobilidadeinteligente.pt.

Nota para os editores:
* O detalhe das conclusões das intervenções dos oradores do 2º painel serão objeto de informação à imprensa, incluindo a difusão através de vídeo de resumo, no final da próxima semana.

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António Pereira Joaquim              
Diretor de Comunicação   
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Emitido pela Nissan