• "Liderar a inovação para tornar a tecnologia acessível a todos", foi o mote anunciado por José Botas, diretor-geral da Nissan Portugal, na sua intervenção de abertura da 7ª edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente que se realizou no dia 9 de maio em Lisboa.
  • Inovação que para Maarten Sierhuis, vice-presidente do Alliance Innovation Lab de Silicon Valley, passa por sistemas de computação e processamento cada vez mais potentes que transformarão o automóvel num objeto capaz de comunicar com o mundo em redor;
  • Mas, James Mills, Consultor Principal da Benchmarck Minerals Intelligence, o acesso a esta mobilidade mais eficiente e sustentável está ameaçada, especialmente na Europa, pela escassez de matérias-primas!

Porto Salvo – A 7ª edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente, que teve lugar em Lisboa no passado dia 9 de maio, foi, mais uma vez, o principal fórum de discussão sobre o futuro da mobilidade. Antecipar os desafios sejam eles tecnológicos, económicos, ambientais e, também de expetativas dos clientes, é o objetivo deste fórum promovido pela Nissan.

Tal como salientou Jorge Delgado, Secretário de Estado para a Mobilidade Urbana, é fundamental criar uma mobilidade mais inteligente num contexto em que estamos perto do ponto de não retorno no aquecimento global e sabemos que 25% das emissões são da responsabilidade dos transportes.

"Liderar a inovação para tornar a tecnologia acessível a todos". Foi com esta frase que José Botas, acolheu os participantes e que resume o desígnio da Nissan no que diz respeito á mobilidade. E por isso, relembrou, no pós-guerra, em 1947, a Nissan criou um automóvel elétrico para ajudar a economia do Japão num contexto, evidentemente, muito difícil e de grandes constrangimentos.

Este pioneirismo e esta vontade de inovar e de liderar levaram a marca a lançar, em 2010, o Nissan LEAF 100% elétrico, num ambiente de generalizado de ceticismo no setor, mas que criou um paradigma que hoje é unanimemente reconhecido como sendo "a" solução de futuro para a indispensável descarbonização da mobilidade.

A este respeito, José Botas afirmou, «o compromisso da Nissan não se esgota na venda dos automóveis. Queremos atingir a completa neutralidade carbónica em 2050, em toda a atividade da Nissan, incluindo a atividade industrial».

O primeiro dos painéis de debate* foi dedicado ao tema "Produtos, Tecnologia e Experiência do Cliente" e os oradores, ao longo das suas intervenções, colocaram uma ênfase particular nas evoluções tecnológicas em curso quer ao nível dos sistemas de otimização e armazenamento de energia nos automóveis elétricos, quer nas evoluções que a própria forma como utilizamos o automóvel irá conhecer com uma detalhada explicação sobre os progressos feitos no domínio da condução autónoma.

O primeiro orador deste painel foi Maarten Sierhuis, vice-presidente e Diretor Global do Alliance Innovation Lab de Silicon Valley que explicou a forma como a arquitetura de funcionamento dos automóveis esta a evoluir para integrar sistemas de computação e processamento cada vez mais potentes e sofisticados que transformarão o automóvel num objeto capaz de comunicar com o mundo em redor e com os outros utentes da rodovia a caminho de uma capacidade de condução totalmente autónoma que, segundo Maarten Sierhuis, está ainda, a cerca de dez anos de distância.

Paul Johnson, diretor de Planeamento Avançado de Produto da Nissan AMIEO, por seu lado colocou o enfoque da sua apresentação nas respostas da Nissan à evolução das expetativas dos clientes na Europa. «Até ao final da década a Nissan será, na Europa, uma marca 100% eletrificada», afirmou Paul Johnson.

Para além das evoluções tecnológicas que a Nissan introduzirá no mercado nos próximos anos, incluindo uma nova geração de baterias de estado sólido para automóveis elétricos, Paul Johnson destacou, também, a preocupação da Nissan, alinhada com a dos seus stakeholders, com a sustentabilidade da sua atividade global e o compromisso de atingir a total neutralidade carbónica, em todas as suas atividades, em 2050.

Os dois últimos oradores deste primeiro painel foram Robert Bateman, diretor de Investigação e Engenharia Avançada do Centro Técnico Europeu da Nissan e Thomas Tompkin, diretor de Redes, Infraestruturas e Operações do Smart Mobility Living Lab que fizeram, em conjunto, o balanço da experiência de condução totalmente autónoma do projeto ServCity realizado, entre 2020 e 2023, na cidade de Londres.

Esta experiência, realizada à escala real, teve como objetivo, tal como afirmou Thomas Tompkin «fazer testes de condução totalmente autónoma que fossem representativos da diversidade de circunstâncias que podemos encontrar nas vias Europeias e que é muito diferente daquela que encontramos nos EUA ou no Japão».

Na parceria ServCity a Nissan assumiu a responsabilidade da tecnologia embarcada nos automóveis com o objetivo de, tal como afirma Robert Bateman, «compreender a interação do automóvel com a infraestrutura, as ruas, as estradas, etc.., de forma que, literalmente, pudéssemos ver e antecipar o que está para lá das curvas e das esquinas».
O projeto Servcity recolheu terabytes de informação que serão utlizados para o contínuo desenvolvimento dos sistemas de condução totalmente autónoma da Nissan.

No segundo painel*, dedicado ao tema "Energia, Armazenamento, Infraestruturas e Conectividade" o primeiro orador, James Mills, Consultor Principal da Benchmarck Minerals Intelligence, trouxe uma interessante visão sobre a atual capacidade geográfica para a mineração e transformação dos minerais raros indispensáveis à produção de sistemas de armazenamento de energia e, nomeadamente, baterias para automóveis elétricos. Segundo James Mills, «toda a indústria depende da China, que foi extremamente proativa, nas duas últimas décadas, para garantir a disponibilidade das matérias-primas, mesmo que essas matérias-primas não sejam extraídas no território chinês».

James Mills transmitiu ainda uma panorâmica, mundial, das capacidades existentes e a dispersão territorial mundial das matérias-primas e dos esforços que, quer os EUA, quer a Europa estão a realizar para reduzir, na próxima década, a sua elevada dependência da China para a produção de matérias-primas e sistemas de armazenamento de energia.

Ricardo Leite, diretor de Projetos Especiais da Galp, reafirmou o compromisso da empresa com os objetivos de descarbonização de forma a atingir a completa neutralidade carbónica em 2050. Para isso a empresa tem levado a cabo um ambicioso plano de investimento em energias renováveis dos quais faz parte a criação da Galp Solar cujo foco principal é a dinamização da produção solar descentralizada, ou seja, aquela feita por cada um na sua própria casa.

Neste quadro, conforme afirma Ricardo Leite, «a produção solar descentralizada é um complemento evidente para aqueles que utilizam um automóvel elétrico não só na vertente económica, pela redução dos custos individuais da energia, mas também pela componente ambiental de consumo de energia produzida de forma totalmente sustentável».

Ricardo Leite anunciou, que vai entrar em vigor ainda no corrente mês de maio de 2023, um plano conjunto entre a Galp Solar e a Nissan, dirigido aos clientes de automóveis elétricos da Nissan e destinado a promover a instalação de unidades descentralizadas de produção de energia solar.

O último orador deste painel foi Sérgio Almeida, CEO da Global Charging, para quem a palavra de ordem é, integração. Para este responsável, «o crescimento rápido do parque de automóveis elétricos e as múltiplas soluções de carregamento existente não permitem, por exemplo, a uma empresa, um controlo fácil dos custos de utilização da sua frota nem uma interlocução fácil com todos os intervenientes». É este trabalho de integração da informação, destinado a estar facilmente acessível aos clientes finais, que a Global Charging realiza e que apresentou nesta edição do fórum.

Na sessão de encerramento desta 7ª edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente, o fator surpresa foi um vídeo de Chris e Julie Ramsey, que, na primeira pessoa, descreveram como está a correr a sua inédita viagem de mais de 27 mil quilómetros entre o Polo Norte magnético e o Polo Sul, ao volante de um Nissan ARIYA 100% elétrico.

Uma viagem nunca tentada, nem por um automóvel de motor térmico e que está a provar que um automóvel elétrico pode enfrentar com sucesso desafios que poderiam parecer impossíveis de realizar até mesmo por automóveis com o mais experimentado motor de combustão.

Foi desta forma inesperada que encerrou mais uma edição do Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente.

Nota para os editores:

* O detalhe das conclusões das intervenções de todos os oradores, serão objeto de informação à imprensa, incluindo a difusão através de vídeos de resumo, nos próximos dias.

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Diretor de Comunicação   
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Emitido pela Nissan